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"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito..."

domingo, 9 de maio de 2010

O diálogo entre gerações...


             
As relações entre as gerações são complexas e o convívio entre pessoas de diferentes idades é conflituoso na maioria das vezes, mas também é uma oportunidade de enriquecimento pessoal para ambas as partes, já que há muito a ser aprendido com as divergentes opiniões e experiências que cada uma possui.

Os anseios, as lutas e as ideologias de cada geração se moldam às transformações econômicas, políticas e culturais. Entretanto, não importa a época, nós, assim como os nossos pais e como os nossos avós, procuramos revolucionar o nosso mundo, o aqui e o agora, mesmo que através de meios distintos. Os pensamentos podem até ser diferentes, mas a linha de comportamento e até de conduta de pais e de filhos conserva mais semelhanças que divergências.  

Os desencontros entre os interesses das diferentes idades são facilmente percebidos em quaisquer ambientes em que essas opiniões convivem, seja no espaço familiar, seja no empresarial ou no escolar. Entretanto, essa coexistência promove o compartilhamento de conhecimento entre todos. O que deve ser percebido é a importância do processo de como uma geração pode ensinar e aprender com a seguinte, transmitindo e assimilando experiências únicas através de um incessante ciclo de aprendizagem mútua e de enriquecimento pessoal. 

Assim, o diálogo entre as diferentes gerações permite a compreensão das mudanças que nos movem e que conferem um caráter único a cada período histórico. É preciso que as particularidades de cada época sejam respeitadas, a fim de que a evolução social seja um processo constante (eu prefiro acreditar nela, do que num possível retrocesso). Como disse Cazuza, “eu vejo o futuro repetir o passado”, e essa máxima não conhece as fronteiras do tempo.